Demonstração

Reforma Tributária 2026: o que muda?

Compartilhe

Tempo estimado de leitura: 5 minutos

A Reforma Tributária já tem data para começar a impactar a rotina das empresas e, diferente do que muitos imaginam, o primeiro desafio não está no aumento de impostos, mas na organização dos sistemas e cadastros fiscais. A partir de 2026, novos tributos passam a constar nos documentos fiscais, exigindo atenção redobrada ao cadastro de produtos e à classificação tributária. Entender essas mudanças desde já é o melhor caminho para evitar erros, correria de última hora e problemas na emissão fiscal no futuro.

Veja também: Novas Regras de Vale-Refeição e Vale-Alimentação

Neste artigo você irá ler sobre:

IBS e CBS: o que isso significa na prática

A partir de janeiro de 2026, os novos tributos IBS e CBS passam a fazer parte da rotina fiscal das empresas. Nesse primeiro momento, eles entram em fase obrigatória de testes, o que significa que as notas fiscais e cupons precisarão trazer essas informações preenchidas, mesmo sem impacto financeiro real. O objetivo do governo é validar sistemas, layouts e processos antes da aplicação definitiva das novas regras.

Na prática, isso não representa aumento de imposto em 2026, mas exige adequação dos sistemas de gestão e PDV. Os documentos fiscais precisarão conter os campos de IBS e CBS corretamente destacados, respeitando as alíquotas simbólicas definidas para esse período. Empresas que não estiverem preparadas podem enfrentar erros na emissão fiscal ou bloqueios operacionais.

O maior impacto não está no valor a pagar, mas na organização do cadastro fiscal. Para que o sistema consiga calcular e informar IBS e CBS corretamente, será necessário revisar produtos, serviços e classificações tributárias. Quem se antecipa a esse ajuste passa pelo período de testes com tranquilidade; quem deixa para depois corre o risco de transformar uma fase de adaptação em um problema diário na operação.

Por que o cadastro de produtos passa a ser o ponto mais crítico da emissão fiscal

Com a chegada do IBS e da CBS, a emissão fiscal deixa de depender apenas do regime tributário da empresa e passa a exigir informações específicas em cada produto ou serviço. Isso significa que o sistema só conseguirá calcular e destacar corretamente os novos tributos se o cadastro estiver completo e classificado de forma adequada. Um cadastro genérico ou desatualizado passa a ser um risco direto para a emissão de notas.

Na prática, cada item vendido precisará estar vinculado a uma classificação tributária compatível com o IBS e a CBS, baseada em tabelas oficiais da SEFAZ. Não se trata apenas de preencher um campo novo, mas de garantir que ele represente corretamente o tipo de mercadoria ou serviço. Qualquer erro nessa etapa pode gerar inconsistências fiscais, rejeições de documentos ou necessidade de retrabalho constante.

Por isso, o cadastro de produtos deixa de ser apenas um controle operacional e se torna um pilar fiscal do negócio. Empresas que mantêm cadastros organizados conseguem se adaptar com muito mais facilidade às novas exigências. Já quem ignora essa etapa acaba concentrando problemas justamente no momento da venda, quando a emissão fiscal precisa acontecer sem falhas.

Classificação tributária atualizada

Com a Reforma Tributária, manter a classificação tributária atualizada deixa de ser um detalhe técnico e passa a ser uma exigência fundamental para a emissão fiscal. A partir de 2026, cada produto ou serviço precisará estar associado à classificação correta de IBS e CBS, conforme as tabelas oficiais da SEFAZ. Sem esse vínculo, o sistema não consegue calcular, destacar ou validar corretamente os tributos nos documentos fiscais.

Na prática, isso exige uma revisão cuidadosa do cadastro, item por item, muitas vezes com apoio do contador. A classificação errada pode gerar rejeições, inconsistências fiscais ou retrabalho constante. Por isso, atualizar essas informações com antecedência é a forma mais segura de garantir que a operação continue fluindo normalmente quando as novas regras entrarem em vigor.

Reforma Tributária 2026: organize seu cadastro

A partir de 2026, IBS e CBS passam a ser exigidos na emissão fiscal. Não é aumento de imposto agora, é organização do cadastro. Quem se antecipa evita erros, retrabalho e dor de cabeça com a SEFAZ.

O papel do contador na escolha correta da classificação de IBS e CBS

A escolha da classificação correta de IBS e CBS não é intuitiva para a maioria dos empresários. Essas classificações são baseadas em tabelas oficiais da SEFAZ e envolvem critérios técnicos que vão além da simples descrição do produto. Por isso, tentar definir essa informação sem orientação especializada aumenta consideravelmente o risco de erro no cadastro fiscal.

Nesse cenário, o contador assume um papel central. É ele quem possui a visão tributária necessária para analisar cada produto ou serviço e indicar a classificação mais adequada, considerando a atividade da empresa e a legislação vigente. Esse apoio evita enquadramentos incorretos que podem gerar problemas na emissão de notas, inconsistências fiscais ou necessidade de correções futuras.

A parceria entre empresário, contador e sistema de gestão é o caminho mais seguro. Enquanto o contador orienta tecnicamente, o sistema permite aplicar essa classificação de forma organizada e padronizada no cadastro. Quando esse alinhamento acontece com antecedência, a adaptação ao IBS e à CBS se torna um processo tranquilo, sem impacto na operação diária do negócio.

Como o NoxMob ajuda você a organizar o cadastro e evitar problemas com a SEFAZ

O NoxMob está sendo preparado para atender às exigências da Reforma Tributária, oferecendo os campos necessários para a correta classificação de IBS e CBS diretamente no cadastro de produtos. Isso permite que o comerciante tenha um ambiente organizado, com as informações fiscais exigidas pela SEFAZ já estruturadas dentro do sistema, reduzindo o risco de erros no momento da emissão.

A classificação de IBS e CBS no NoxMob será baseada nas tabelas oficiais fornecidas pelos órgãos fiscais, facilitando a seleção da opção mais adequada para cada item. Em vez de trabalhar com códigos soltos ou controles paralelos, o usuário consegue centralizar tudo no próprio cadastro, mantendo consistência entre produto, venda e documento fiscal.

Outro ponto importante é a possibilidade de revisar o cadastro de forma gradual. O NoxMob permite que o comerciante organize seus produtos aos poucos, sem a necessidade de parar a operação ou realizar mudanças bruscas. Isso é fundamental para negócios com muitos itens cadastrados, onde o volume de dados pode se tornar um gargalo se deixado para a última hora.

O sistema também facilita o trabalho conjunto com o contador. Com o cadastro estruturado, o contador consegue orientar com mais precisão sobre qual classificação utilizar, evitando retrabalho e ajustes repetitivos. Esse alinhamento torna o processo mais seguro e reduz dúvidas no dia a dia.

Ao se antecipar e utilizar o NoxMob como ferramenta de organização fiscal, o comerciante evita surpresas quando as novas regras entrarem em vigor. Mais do que atender a uma obrigação legal, a empresa ganha previsibilidade, estabilidade na emissão fiscal e tranquilidade para focar no que realmente importa: a operação e o crescimento do negócio.

Acompanhe as novidades da Nox nas redes sociais! Instagram/Facebook

PERGUNTAS FREQUENTES

O que são IBS e CBS e quando eles passam a valer?

IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) são os novos tributos criados pela Reforma Tributária para substituir impostos atuais sobre consumo. A partir de janeiro de 2026, eles entram em uma fase obrigatória de testes, na qual as empresas precisam informar esses tributos nos documentos fiscais, mesmo sem impacto financeiro real nesse primeiro ano.

Em 2026 vou pagar mais impostos devido ao IBS e CBS?

Não. O ano de 2026 é considerado um período de testes e validação dos sistemas da SEFAZ. As alíquotas serão simbólicas, com IBS de 0,1% e CBS de 0,9%, e não representam aumento real de carga tributária. O foco desse período é garantir que sistemas, cadastros e processos estejam preparados para a aplicação definitiva nos anos seguintes.

Por que preciso revisar o cadastro de produtos para a Reforma Tributária?

Porque o cálculo e o destaque de IBS e CBS dependem diretamente da classificação tributária de cada produto ou serviço. Se o cadastro estiver incompleto ou incorreto, o sistema pode gerar erros na emissão fiscal, rejeições de notas ou necessidade de correções constantes. A organização do cadastro passa a ser essencial para manter a operação funcionando sem interrupções.

O que é a classificação tributária de IBS e CBS no cadastro de produtos?

É uma informação obrigatória que identifica como cada produto ou serviço deve ser enquadrado para fins de IBS e CBS, com base em tabelas oficiais da SEFAZ. Essa classificação varia conforme o tipo de mercadoria ou atividade e precisa ser definida item a item no cadastro, não sendo possível aplicar uma regra única para todos os produtos.

Preciso do contador para definir a classificação de IBS e CBS?

Sim, geralmente. A escolha da classificação correta envolve interpretação técnica da legislação tributária, o que foge do conhecimento comum do empresário. O contador é o profissional indicado para orientar essa decisão e garantir que o enquadramento esteja correto, evitando riscos fiscais e retrabalho no futuro.

Como o NoxMob ajuda na adaptação à Reforma Tributária?

O NoxMob está preparado para incluir os campos de IBS e CBS no cadastro de produtos, com base nas classificações oficiais exigidas pela SEFAZ. Isso permite organizar as informações fiscais diretamente no sistema, facilitar o trabalho conjunto com o contador e garantir que a emissão de documentos fiscais esteja conforme as novas regras, reduzindo riscos e trazendo mais tranquilidade para a gestão do negócio.

Veja mais

WhatsApp